Autobiografía de Manuel Martínez

14,20

«Manuel Martínez é umha personagem excecional com umha vida trepidante na que o «rebelde primitivo» e o militante anarquista acontecem-se como o verme e a borboleta em umha crisálida».» Santiago Alba Rico

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A vida de Manuel Martínez (Madrid, 1951) pode ler-se como a história subterrânea de toda umha geraçom de inadaptados sociais; jovens de bairro que se enfrentaram a umha maquinaria repressiva que nom se parou com a morte do ditador. A sua peripecia vital pode ler-se como umha contrahistoria da Espanha «dessa Espanha selvagem» da segunda metade do século xx, que passou do tardofranquismo a umha democracia de consumidores.

Manuel entrará no talego como um chorizo, como um quinqui de bairro, como um mais dos milhares que sofrerom a aplicaçom da Lei de Vadios e Maleantes «mais tarde de Peligrosidad Social», e sairá de prisom convertido em um expropiador.

Nem é este outro livro carcelario nem a história de Manuel Martínez é a história de um herói (em ocasions é mais bem a de um antihéroe). É a narraçom da vida nas barriadas madrilenhas antes e durante o desarrollismo franquista, da reclusom de Manuel durante década e meia em todo o tipo de instituiçons de encerro e da sua participaçom na Coordenadora de Presos em Luta (COPEL).

Esta testemunha é, além disso, a história das nais que nom podiam atender aos seus filhos porque trabalhavam de internas, dessas mulheres que converteriam-se em «nais de presos» e que se organizariam antes que eles para lutar polos seus direitos. É a história da migraçom interna e da urbanizaçom vertiginosa, dos bairros de chabolas e dos blocos de moradas, dos hippies e dos yonquis, da vida «depressa, depressa». A história, também, do exílio, pois Manuel Martínez terá que marchar a América Latina, onde, sobretodo no Brasil, viverá alguns dos momentos mais felizes da sua vida em umha pequena comunidade de fugados da Espanha e Portugal.

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