Cultura de la violación. Apuntes desde los feminismos decoloniales y contrahegemónicos

Podem os corpos racializados, migrantes, localizados historicamente por embaixo da linha do humano, ter algum tipo de restituiçom legal em umha Europa racista, colonial, capitalista e heteropatriarcal quando som violados? Que acontece quando a denúncia de umha violaçom é utilizada para atacar a um coletivo por motivos raciais, como aconteceu em Colónia recentemente? Que ocorre quando nem sequer podes assinalar ao teu violador ou te vingar dele? Como modifica a análise o facto de que os corpos designados como violables sejam também os dos homens, como aconteceu no cárcere de Abu Ghraib? Por que as 43 crianças violadas e assassinadas em Guatemala mal acordaram campanhas de apoio internacionais? Até que ponto a cultura da violaçom está inserta na nossa cultura cristã?

Os textos de Brigitte Vassalo, Úrsula Santa Cruz, Deyanira Schurjin e Ana Llurba proponhem todas estas perguntas, mas também a certeza de que é necessária análise bem mais profundos, capazes de matar de umha vez por todas ao colono racista e patriarcal que os alvos levamos dentro.